Segundo pesquisadores, procrastinação tem mais a ver com dificuldade de regulação
emocional do que com preguiça ou desorganização.
Procrastinamos porque tarefas chatas nos causam desprazer e
nos deixam de mau humor. Nossa estratégia habitual para reparar isso é fazer
atividades que nos dão satisfação imediata, ao custo de objetivos de longo
prazo.
Ou seja, procrastinamos para fugir de um descontentamento e repararmos nosso mau humor. Uma pessoa chateada, descontente ou desconfortável com suas emoções tende a repetir ações que fazem ela se sentir melhor.
O que fazer para não procrastinar?
Não existe exatamente uma solução para a procrastinação, mas
você pode reduzir os prejuízos tendo mais consciência emocional:
Mentalmente, percorra os passos da terefa que você deve
realizar. Durante esse processo deixe as emoções surgirem, retornarem e
retornarem... tenha consciência delas.
Entenda que emoções desagradáveis fazem parte da nossa condição humana.
Aceite-as! Deixe-as existirem. Ensine você mesmo a tolerá-las.
Alguns nomes que você pode dar para o mal-estar que você
sente: tédio, ansiedade, tristeza, estresse, raiva, desgosto, confusão mental, aborrecimento
etc.
Quando, durante a tarefa, você se sentir mal e sentir aquele
impulso para abandoná-la e buscar uma atividade mais gratificante, lembre-se
que é só um impulso emocional querendo te empurrar para a zona de conforto.
Crie estratégias para que as tarefas sejam menos
desagradáveis. Dê mais valor e significado às tarefas que você tende a evitar,
para que elas não sejam tão desprazerosas. Concentre-se mais na satisfação e
orgulho de ter aquela tarefa concluída do que nos obstáculos do caminho.